
Pais, vocês já perceberam, ou foram alertados pela escola, que algo não está indo bem no desenvolvimento e/ou na aprendizagem dos seus filhos?
Mas e agora, o que fazer?
Primeiramente, mantenha a calma! Agora é hora de buscar uma ajuda profissional.
Contudo, é preciso ficar atento e ter prudência nesse momento.
Pois, na busca ansiosa por um profissional capaz de dar o diagnóstico correto diante aos problemas apresentados e denominar o que há de errado com o filho, muitos pais se esqueçam de questões essenciais que devem nortear a procura e o processo, e ficam fixados apenas em encontrar o diagnóstico e, por vezes, se esqueçam que o mais importante no momento é solucionar o problema.
De fato, encontrar a razão do que vem causando tanta aflição no processo de desenvolvimento e aprendizagem do filho, que refletem em problemas no meio familiar, social e escolar, é sim relevante.
Porém, é necessário que se pense sobre 5 questões essenciais a serem consideradas no momento de buscar o diagnóstico
Então, é hora de compreender o que realmente importa nesse momento:
1 – Façam a si mesmos as seguintes perguntas: estamos em busca da denominação do problema ou da solução dos problemas do nosso filho?
2 – Compreendam que identificar os prejuízos a serem tratados é tão ou mais essencial que denominar o que os causa. Ainda que, a denominação tenha sim sua importância e faça parte do diagnóstico.
3 – Entendam que nesse momento o mais importante é saber como auxiliar seu filho a superar as dificuldades apresentadas.
4 – Aceitem que diante ao resultado da avaliação diagnóstica, identificada as dificuldades que interferem no processo de desenvolvimento e aprendizagem de seu filho, é preciso, desde já, iniciar o tratamento. Independente de ter sido dado, ou não, um nome as causas do problema.
5 – Observem a proposta terapêutica. O profissional que conhece os problemas, que causam prejuízos ao desempenho de seu paciente, tem o saber necessário para desempenhar atividades que visam o seu desenvolvimento e assim impulsionar sua capacidade para resolver questões pertinentes à sua vida familiar, social e escolar.
E, de agora em diante, sejam parceiros nesse processo, sigam as recomendações e orientações para as modificações necessárias, apoiem seu filho, compreendam suas necessidades, mas não deixem de dar a ele a independência e a autonomia necessária para o seu processo de desenvolvimento.
Essa informação lhe ajudou? Quer saber mais?
Então leia também o artigo O que há de errado com o meu filho?
Por Márcia Brandão
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