O que implementar na rotina da criança com TDAH?
Pais de crianças com TDAH queixam-se, muitas vezes, do quanto é exaustiva a rotina estressante que seus filhos lhes impõem e que todas as estratégias já tentadas com o objetivo de atendê-los em suas necessidades e agitação não surtiram efeito. Pois bem, o equívoco que a maioria dos pais comete está no fato de não saber lidar bem com as questões comportamentais presentes e que, por vezes, acaba por reforçar o comportamento apresentado.
As crianças com TDAH, em sua maioria, até sabem o que deveriam fazer, mas devido à inabilidade de se controlarem, não agem como sabem que deveriam, agem antes de pensar!
De fato, não é tarefa simples conviver com a criança que parece estar “a mil por hora”, mas algumas estratégias servem de auxílio na hora de lidar com a criança no dia-a-dia e nos momentos de estudo, como:
1- Estabelecer regras e limites dentro de casa, tendo atenção para obedecer-lhes também;
2- Quando estabelecer as regras, faça-as de modo simples e específico, relembrando-os frequentemente;
3- A rotina diária deve ser clara e consistente: hora de almoço, de jantar e dever de casa, por exemplo;
4- Dê instruções diretas e claras, uma de cada vez, em um nível que a criança possa corresponder. Seja claro e direto, de preferência falando de frente e olhando nos olhos;
5- Estabeleça cronogramas, incluindo os períodos para ‘’descanso’’, brincadeiras ou simplesmente horários livres para se fazer o que quiser;
6- Use mural para afixar lembretes, listas de coisas a fazer, calendário de provas. Também coloque algumas regras que foram combinadas e promessas de prêmio quando for o caso.
7- Advertir construtivamente o comportamento inadequado, esclarecendo com a criança o que seria mais apropriado e esperado dela naquele momento;
8- Nas horas de impor disciplina, não fale muito nem seja “mole” – responda com clareza e ação apropriada;
9- Pais! Aprendam a controlar a própria impaciência;
10- Usar um sistema de reforço imediato para todo o bom comportamento da criança;
11- Recompensas objetivas e que façam sentido, geralmente funcionarão melhor para o seu filho, mas, cuidado, elas não podem ser em excesso;
12- Manter o ambiente doméstico o mais harmônico e o mais organizado possível;
13- O quarto não pode ser um local repleto de estímulos diferentes: um monte de brinquedos, pôsteres, etc;
14- Estimular a independência e a autonomia da criança;
15- Ensinar a criança os meios de lidar com situações de conflito (pensar, raciocinar, chamar um adulto para intervir, esperar a sua vez);
16- Estimular a criança a não interromper as suas atividades: tentar finalizar tudo aquilo que começa;
17- Reservar um espaço arejado e bem iluminado para a realização da lição de casa;
18- Nenhuma atividade que requeira concentração (estudo, deveres de casa) pode ser muito prolongada. Intercale coisas agradáveis com tarefas que demandam atenção prolongada;
19- Todas as tarefas têm que ser subdivididas em tarefas menores que possam ser realizadas mais facilmente e em menor tempo;
20- Incentivar as brincadeiras com jogos e regras, pois além de ajudar a desenvolver a atenção, permitem que a criança organize-se por meio de regras e limites e, aprenda a participar, ganhando, perdendo ou mesmo empatando;
21- Incentivar a criança a exercer uma atividade física regular;
22- Evite ficar o tempo todo dentro de casa, principalmente nos fins de semana. Programe atividades diferentes, não fique sempre fazendo a mesma coisa. Leve todos à praia, ao teatro, ao cinema, para andar no parque, enfim, seja criativo;
23- Tenha sempre em mente que você está lidando com uma condição médica que seu filho tem e não uma falha de personalidade;
24- Não espere “perfeição”;
25- Lembre-se que culpar o seu filho, ou você mesma ou seu marido não vai ajudar em nada. Todos vocês estão juntos, “no mesmo barco”, e fazendo o melhor que podem.
Por fim, não basta apenas termos um diagnóstico adequado e nem que a escola se proponha a adequar estratégias metodológicas para que a criança consiga aprender e se instrumentalizar academicamente, sem que haja efetivamente a participação e disposição dos pais em modificar comportamentos e hábitos, ou seja, sair da queixa, entendendo que todos devem mudar juntos, assim como, um acompanhamento profissional adequado para lidar com as dificuldades diagnosticadas.
Portanto, é preciso que os pais sejam otimistas, pacientes e persistentes com o filho e não desanimem diante dos possíveis obstáculos.
Por Márcia Brandão
7- Advertir construtivamente o comportamento inadequado, esclarecendo com a criança o que seria mais apropriado e esperado dela naquele momento;
8- Nas horas de impor disciplina, não fale muito nem seja “mole” – responda com clareza e ação apropriada;
9- Pais! Aprendam a controlar a própria impaciência;
10- Usar um sistema de reforço imediato para todo o bom comportamento da criança;
11- Recompensas objetivas e que façam sentido, geralmente funcionarão melhor para o seu filho, mas, cuidado, elas não podem ser em excesso;
12- Manter o ambiente doméstico o mais harmônico e o mais organizado possível;
13- O quarto não pode ser um local repleto de estímulos diferentes: um monte de brinquedos, pôsteres, etc;
14- Estimular a independência e a autonomia da criança;
15- Ensinar a criança os meios de lidar com situações de conflito (pensar, raciocinar, chamar um adulto para intervir, esperar a sua vez);
16- Estimular a criança a não interromper as suas atividades: tentar finalizar tudo aquilo que começa;
17- Reservar um espaço arejado e bem iluminado para a realização da lição de casa;
18- Nenhuma atividade que requeira concentração (estudo, deveres de casa) pode ser muito prolongada. Intercale coisas agradáveis com tarefas que demandam atenção prolongada;
19- Todas as tarefas têm que ser subdivididas em tarefas menores que possam ser realizadas mais facilmente e em menor tempo;
20- Incentivar as brincadeiras com jogos e regras, pois além de ajudar a desenvolver a atenção, permitem que a criança organize-se por meio de regras e limites e, aprenda a participar, ganhando, perdendo ou mesmo empatando;
21- Incentivar a criança a exercer uma atividade física regular;
22- Evite ficar o tempo todo dentro de casa, principalmente nos fins de semana. Programe atividades diferentes, não fique sempre fazendo a mesma coisa. Leve todos à praia, ao teatro, ao cinema, para andar no parque, enfim, seja criativo;
23- Tenha sempre em mente que você está lidando com uma condição médica que seu filho tem e não uma falha de personalidade;
24- Não espere “perfeição”;
25- Lembre-se que culpar o seu filho, ou você mesma ou seu marido não vai ajudar em nada. Todos vocês estão juntos, “no mesmo barco”, e fazendo o melhor que podem.
Por fim, não basta apenas termos um diagnóstico adequado e nem que a escola se proponha a adequar estratégias metodológicas para que a criança consiga aprender e se instrumentalizar academicamente, sem que haja efetivamente a participação e disposição dos pais em modificar comportamentos e hábitos, ou seja, sair da queixa, entendendo que todos devem mudar juntos, assim como, um acompanhamento profissional adequado para lidar com as dificuldades diagnosticadas.
Portanto, é preciso que os pais sejam otimistas, pacientes e persistentes com o filho e não desanimem diante dos possíveis obstáculos.
Por Márcia Brandão
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